O ano de 2016 já caminhava a passos largos para o seu fim, já era novembro e os índices apontavam para o pior resultado de uma história de 12 anos de pleno crescimento e sucesso.
Havia um planejamento estratégico bem definido, metas a serem alcançadas, mas naquele momento a única meta era sobreviver ao caos que se formara no mercado.
Nos últimos 3 anos o PIB do Brasil estava retraindo e para aumentar as incertezas de investidores o país passou por um doloroso processo de impeachment e a cada semana surgiam novidades de investigações de esquemas de corrupção envolvendo políticos e empresas que prestavam serviços a estatais.
O resultado de tanas incertezas era demonstrado pelo encolhimento de projetos. O setor privado simplesmente congelou todo e qualquer investimento que não estava ligado a necessidades básicas, já o setor público praticamente parou por conta de tantas irregularidades encontradas.
Para uma empresa que sempre viveu de projetos e obras, o que fazer então nesta situação? É sabido que quando se está perdendo o jogo só há duas possibilidades: desistir ou lutar até o fim, optou-se pela segunda.
RESPOSTAS RÁPIDAS
De repente uma chamada telefônica e uma indicação de um prospect, um banco internacional, traz um novo ânimo a equipe. Reunião agendada para o dia seguinte, o cliente tinha muita pressa, passara por um problema elétrico em seu Data Center e precisava de respostas rápidas e um assessment de infraestrutura era a melhor solução para aquele caso.
O cliente foi ágil e cobrou a mesma celeridade para vistoria e apresentação dos resultados, era a conquista de um novo logo. Mas o que estava por vir foi o que ditou a mudança de todo um portfólio de serviços, a pergunta foi direta: – Vocês fazem manutenção? Sem pestanejar a resposta veio tão direta quanto a pergunta: – Não, mas podemos fazer gestão!
A resposta dada de maneira segura remetia aos serviços de gestão de Data Center que haviam sido discutidos no planejamento estratégico desenhado há meses atrás e o modelo de venda destes serviços já estava pronto, faltava apenas uma peça neste quebra-cabeças: o cliente.
Uma dúvida ainda pairava naquela reunião, mas afinal qual seria a diferença entre manutenção e gestão? A resposta veio de quem havia gerenciado Data Centers nos últimos 20 anos e tinha a experiência do cliente contratando empresas de manutenção e era muito simples.
O cliente contrata manutenção pelo preço e não pelo seu valor, e por conta disso os serviços tem ficado cada vez mais simples e com profissionais menos experientes. Ao final de uma visita de um técnico o cliente recebe um relatório manuscrito com informações pontuais daquela visita e não consegue enxergar a real situação do seu ambiente, principalmente quando se prestadores que atendem cada um de seus equipamentos: geradores, UPS, ar-condicionado, sistemas de segurança e automação.
Jack Welch em seu livro Winning diz que “o sucesso está diretamente ligado a escolher claramente como competir no mercado, já que não é possível escolher tudo, independentemente do tamanho do negócio ou os valores a serem investidos.”
Riscos e oportunidades
Já a gestão de infraestrutura está diretamente ligada ao cuidado integral com o ambiente, desde a definição das políticas de manutenção preventiva, confecção de um plano anual de intervenções e conhecimento técnico para questionar os prestadores que farão cada manutenção, até o acompanhamento com profissional especializado que ao receber um relatório manuscrito irá traduzi-lo para a realidade do cliente, apontando riscos e oportunidades a cada relatório mensal emitido.
Depois de dadas todas as explicações, a missão era precificar e apresentar uma proposta condizente com as necessidades apresentadas. Mais uma etapa vencida e o quebra-cabeça havia sido completado. Uma nova linha de serviços acabara de ganhar vida.
Poucos dias depois ainda em novembro, um processo de vendas de 18 meses foi encerrado com mais uma vitória. Outro serviço pioneiro havia sido contratado desta vez por um dos maiores Data Centers do país. O desafio era redesenhar todo o processo de entrada e saída de ativos de Data Center, e cadastrar todos os mais de 20.000 ativos de TI atuais com tecnologia RFid.
A VIRADA NA GESTÃO DE DATA CENTERS
Pronto. O jogo havia virado, 2016 foi apenas um ano de novas descobertas para uma empresa que conta com profissionais que possuem décadas de experiência com a gestão de grandes Data Centers e tem a plena noção da criticidade envolvida neste tipo de ambiente.
Aproveitando o sucesso conquistado no ano anterior a Infra IES lança então o Data Center Care, uma plataforma de cuidados com o seu Data Center que trata a infraestrutura física de maneira holística e garante uma camada de gestão em diversas modalidades, trazendo aos executivos de pequenos e grandes Data Centers a possibilidade de enxergar de maneira clara qual é o próximo passo do seu investimento, seja ele para melhoria, expansão, inovação ou até mesmo para manutenção do seu ambiente.